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PUNKS NOT DEAD! - Rock City Blog

PUNKS NOT DEAD!

“Se o punk é o lixo, a miséria e a violência, então não precisamos importá-lo da Europa, pois já somos a vanguarda do punk em todo mundo.” (Chico Buarque)

♫ Garotos Podres – Oi, tudo bem?

Os primeiros punks apareceram por volta de 1972-76 nos becos da arrasada Inglaterra, principalmente pela revolta contra o arqui-inimigo (o capitalismo). A luta do existencialismo versus estudantes niilistas, poetas, escritores e artistas; sempre levava a construção de acordes rápidos/ secos e cheios de palavrões! Se junta há isso muito pessimismo e indignação regada ao excesso de álcool.
O que é o movimento punk? Qual seu objetivo? É um movimento anarquista, ou seja, acabar com tudo, para reconstruir com dignidade, solidez e igualdade.

♫ Sex Pistols – Anarchy in the U.K.

O movimento da geração beat com o não tão ilustre escritor Jack Kerouac (livro mais famoso “On The Road”) iniciou uma mega mudança comportamental na sociedade. Viver de bondade, luz, honestidade e harmonia. Nos anos 50 o blues e o Jazz tomaram nova cara, com ritmo e guitarras elétricas (primeiras). Na década de 60 a onda do New Look/ New Wave, a surfmusic eram o “Panis Et Circiences” da galera. Quem poderia imaginar que as modas e as casas noturnas iriam adotar isso para tentar abafar os problemas da sociedade.

♫ Espermograma – Trabalhadores Brasileiros

As regras, a subserviência, a fome, o materialismo e a desigualdade eram o combustível para o punk!
“Você é subproduto de uma sociedade violenta, de uma sociedade que te oprime, que te tira tudo o que você poderia direito. Então você não pode ser uma coisa muito bonita. Então o punk realmente é um espelho perverso disso.” (Zorro, banda M-19).
O punk veio para romper com essas amarras, na tentativa de acabar com a desigualdade ente todos. Eu disse TODOS! Os seres vivos deste planeta (ou de outro, que seja). TODOS têm o direito de viver em paz. Não importa sua crença, cor, etnia, classe social, nível cultural, moradia, forma de pensar, de agir, de falar e de se expressar. As relações propostas por vários grupos de Anarquistas sempre se unem quando: Uma sociedade é oprimida, movimentando a classe operária, estudantil (populares, não populistas como Vargas), aliados a leituras dos primeiros grandes escritores contemporâneos: Bakunin, Prudhon e Woodoock, juntamente com as músicas que foram entoadas como verdadeiros hinos.
A década de 80 trouxe o Hardcore (som duro), bem gravados… Para a qualidade tosca que era a necessária para se tornar realmente HC, gravadoras de garagem e selos independentes. Enquanto o HC crescia nas noites e impulsionava toda geração com letras criticas e autocríticas.
“Nós estamos para revolucionar a MPB. Pra pintar de negro a asa branca, atrasar o trem das onze, pisar nas flores do Geraldo Vandré e fazer da Amélia uma mulher qualquer.” (escreveu Clemente, banda Inocentes em uma de suas primeiras publicações em jornal).

♫ Cólera – Dia e noite, noite e dia

Anos 90 foram à transição e aniquilação das dúvidas dos pensadores anarquistas e também críticos, a globalização uniu os diversos grupos anarcopunks e as produções acadêmicas começaram a surgir. Nesta nova era de Aquariou’s? Em pleno século XXI (2001 até a presente data) o Emocore (som com emoções) desponta no cenário mundial com músicas e vestimentas que são cópias baratas originariamente do hardcorepunk.
“O movimento punk, eu acho que é um movimento que luta por um ideal, sabe? Ideais que talvez jamais eles conseguirão alcançar, mas eu apoio os ideais deles!” (Dona Flora, mãe de Tina em 1983 – SP).

♫ Dead Fish – Cidadão Padrão

 

Redação Rock City Inc.
Colaboração Daniel ‘Russo’ TJ
A Hora Hard